Mateus Capítulo 18.
Visão panorâmica do texto. Mt 18: 1-6
Este texto nos ensina algumas lições.
Mt 18: 1-6
a) Primeiro, os discípulos ainda alimentavam-se de superioridade no reino dos céus.
b) Segundo, Jesus responde à pergunta de quem é maior no reino dos céus com uma criança, que é a menor na terra.
c) Terceiro, o reino dos céus requer pessoas convertidas e não apenas convencidas.
d) Quarto, é preciso se tornar humilde e não apenas pensar em ser humilde para fazer parte do reino dos céus.
e) Quinto, quem recebe uma criança está recebendo o próprio Cristo.
f) Sexto, é melhor morrer do que escandalizar aqueles que acreditam em Cristo.
Aplicação pessoal do texto.
I O maior no reino do céu vv1-6.
Aqui está o texto corrigido, com os números substituídos por letras conforme solicitado:
a) Os discípulos ainda estavam meio equivocados a respeito do reino dos céus. V1
b) Ser grande no reino dos céus não significa ser grande no reino da terra. Vv1,2
c) Aquilo que é considerado pequeno na terra pode ser grande no reino dos céus. Vv1,2
d) Jesus escolheu uma criança para mostrar a grandeza do reino dos céus. V2
e) A grandeza do reino dos céus não está na estrutura física, mas na humildade das pessoas. Vv2,3
f) Quem não se comportar com humildade como uma criança, sem rancor e sem inveja, pode esquecer o reino dos céus. Vv3,4
g) O reino dos céus é para quem é humilde e para quem acolhe os humildes. Vv4,5
h) Quem não despreza aqueles que são humildes terá consigo a presença de Jesus. V5
i) Quem fizer tropeçar um seguidor de Cristo, é melhor que não tenha vindo a este mundo. V6
j) Pequeninos aqui não é no sentido fisiológico, mas espiritual, referindo-se aos que crêem. V6
l) Quem comete suicídio está pecando contra Deus, mas haverá menos rigor no dia do juízo do que para quem faz um seguidor de Cristo tropeçar. V6
Visão panorâmica do texto. Mt 18: 7-10
As lições do texto:
a) Primeiro, é que os escândalos vão surgir, mas não podemos fazer parte deles.
b) Segundo, ai do homem que contribui para o escândalo.
c) Terceiro, é melhor entrar na vida faltando um pé do que conservá-lo para escandalizar.
d) Quarto, o sofrimento pela perda dos membros do corpo não pode ser comparado com o sofrimento do inferno.
e) Quinto, não devemos desprezar os que confiam no Senhor.
f) Sexto, as crianças têm anjos no céu que assistem na presença de Deus.
Aplicação pessoal do texto.
II Evite cometer escândalo. Mt 18:7-9
a) Jesus disse que é necessário que venham os escândalos, mas Ele deu a dica de como evitá-los. Vv7,8
b) Enquanto existir mundo haverá escândalo, mas haverá uma nova vida sem escândalo. Vv7,9
c) A retribuição pelos erros humanos será feita por Deus com justiça, não cometendo injustiça no julgamento. Vv7,8
d) O pecado está tão perto do homem que ele não precisa ir muito longe para praticá-lo. V8
e) O pecado não é o inimigo invencível; o homem pode vencê-lo em Cristo Jesus. V8
f) Deficiência física não é sinônimo de pecado; pelo contrário, é vitória sobre ele. V8
g) A pessoa pode deleitar-se em seu pecado enquanto viver, mas a punição por esse pecado, com rigor, será por toda a eternidade. V8
h) Jesus prefere que percamos um membro do corpo a fazer outros tropeçar por meio de escândalo. V8
i) Negar a existência do inferno e do fogo que há lá é um grande equívoco. Vv8,9
Visão panorâmica do texto. Mt 17: 10-14
Vejam que não é da vontade do pai dos que acreditam nele se percam.
a) Primeiro, é porque o propósito de Deus é salvar os perdidos.
b) Segundo, é que para Deus uma alma perdida é tão importante quanto as noventa e nove que estão sem perigo.
c) Terceiro, é porque o próprio Deus tem prazer em trazer de volta o desviado.
d) Quarto, porque essa é a própria missão do Filho de Deus.
e) Quinto, é porque o próprio Deus dá uma segunda chance.
f) Sexto, é porque Deus se alegra em encontrar o perdido, independente de como o encontrou.
Aplicação pessoal do texto
III A parábola da ovelha perdida. Mt 18:11-14
a) Existem duas coisas que podemos fazer com os pequeninos: ou cuidamos deles, ou os desprezamos. v10
b) O servo de Deus é vigiado pelos seus anjos, que, por sua vez, têm acesso à presença de Deus. v10
c) Os anjos estão sempre contemplando a Deus e também ao servo de Deus. v10
d) Para Jesus, nada está perdido. v11
e) A presença de Jesus é o sinal evidente para a salvação da humanidade. v11
f) Não existe salvação longe da pessoa de Jesus. v11
g) Uma ovelha é tão importante para Deus quanto um grande rebanho. v12
h) Mesmo estando no rebanho do Senhor, existe a possibilidade de nos desviar dele. v12
i) irão pelos montes; o esforço do Bom Pastor é grande pelos desviados. V12
a) Em busca do bom pastor, sente falta, até de uma ovelha só. V12
b) Em busca da que se desgarrou, nem sempre quando o rebanho nota a falta do pastor, isso não significa que ele está em casa parado. V12
c) Maior prazer tem; o que motiva a grande alegria do pastor não é a quantidade de ovelhas, mas a restauração da ovelha. V13
d) Maior prazer tem; quando recuperamos o que perdemos do passado, ficamos mais alegres do que com aquilo que nos acrescentaram no presente. V13
e) Maior prazer; a maior alegria que a ovelha pode dar para o pastor é a hora que ela se converte. V13
f) Não é vontade de vosso Pai; não faz parte da vontade de Deus a perdição, mas sim, a salvação. V14
g) Pequeninos se perca; não existe predestinação para perdição, e nem está dentro da vontade de Deus quem se perde. V14
Visão panorâmica do texto. Mt 18:15-20
Como se dá a restauração de um irmão que pecou?
a) Primeiro, a pessoa ofendida vai até a pessoa que a magoou para fazer as pazes.
b) Segundo, se não conseguir fazer as pazes, leva duas ou três pessoas para ajudar a resolver.
c) Se, no entanto, isso não resolver, tentam resolver através da igreja.
d) Depois da confissão de pecados, ela é ligada novamente ao céu.
e) Concordando com o retorno do irmão ofendido ao grupo, para que seja confirmado por Deus lá no céu.
f) A igreja deve estar unida, para que a presença de Jesus esteja entre eles, confirmando todo o processo de restauração.
Aplicação pessoal do texto.
IV Como devemos tratar o irmão que peca Mt 18:15-20.
a) Pecar contra ti: existe algo existencial no meio da família, e a possibilidade de ofender meu irmão. V15
b) Vai e repreende-o: não podemos deixar o nosso irmão continuar no erro. V15
c) Vai, e repreende-o entre ti e ele só: não existe perdão sem relacionamento entre os irmãos. V15
d) Repreende...e ganha o teu irmão: a intenção da repreensão é a restauração. Mt V15
e) Leva ainda contigo: devemos sempre insistir no irmão que está ofendido. V16
f) Duas ou três: onde há mais testemunhas, as provas dos fatos são incontestáveis. V16
g) Pela boca de duas ou três testemunhas: onde há mais mensageiros, a mensagem terá mais credibilidade. V16
h) Toda palavra seja confirmada: onde há concordância de atitude, maior será o progresso. V16
i) Se ele não as escutar: se a pessoa continuar no erro, sua situação será irrecuperável. V17
j) E se ele não as escutar: quando o crente bloqueia o caminho da reconciliação, ele deixa de ser igreja. V17
a) Considera-o: não tem como tratar o não crente como crente. V17
b) Tudo que ligares: existe uma ligação perfeita entre a igreja e os céus; o trabalho da igreja é confirmado no céu. V18
c) Será ligado no céu: a coletividade da igreja é tão forte que seus resultados atingem o céu. V18
d) Será desligado no céu: Deus aprova e desaprova o trabalho da igreja. V18
e) Se dois de vós concordarem: a igreja deve viver unida e orar com essa união. V19
f) Se dois de vós concordarem: onde existe concordância na igreja, a fé se manifesta no coletivo. V19
g) Qualquer coisa que pedirem: a necessidade da igreja deve ser conhecida por todos os santos, para que todos orem no mesmo propósito. V19
h) Se dois de vós concordarem na terra: Deus, que está no céu, entra em ação na comunhão da igreja. V19
i) Acerca de qualquer coisa: não é pelo fato de a igreja estar unida que ela não tem as suas necessidades. V19
j) Aí estou eu no meio deles: a prova da presença de Cristo está na união da igreja. V20
a) Em meu nome: Cristo não se separa do seu nome; onde se reúne neste nome, Cristo se faz presente. V20
b) Dois ou três: não é pela quantidade de pessoas que Cristo se faz presente, mas pelo propósito que as pessoas têm em prol do seu nome. V20
Visão panorâmica do texto. Mt 18:21-35
Como é caracterizado o verdadeiro perdão?
a) O verdadeiro perdão é aquele que flui sem limite. Mt 18:21,22
b) O verdadeiro perdão é aquele de quem perdoa uma dívida impagável. Mt 18:24
c) O verdadeiro perdão é aquele que flui da íntima compaixão. Mt 18:27
d) O verdadeiro perdão é aquele que flui de dentro do coração. Mt 18:35
e) O verdadeiro perdão é aquele que flui sem esperar nenhuma recompensa. Mt 18:27
f) O verdadeiro perdão é aquele que flui na mesma intensidade do perdão que fomos perdoados. Mt 18:33
Aplicação pessoal do texto.
V Quantas vezes eu devo perdoar o meu irmão? Vv21-35.
a) Até sete? Não pode haver no cristão o limite de perdoar. V21
b) Até quantas vezes pecará meu irmão? A fraqueza humana sempre é permanente. Precisamos ser tolerantes para com os fracos. V21
c) Até quantas vezes pecará meu irmão? Assim como a fraqueza humana é constante na vida do homem, assim também devemos ter sempre à disposição para perdoar. V21
d) E eu lhe perdoarei. Não pode haver cristão com mágoa no coração. V21
e) Não te digo que até sete. Se pensa que Deus não exigirá que nós percorramos uns aos outros, está totalmente enganado. V22
f) Não te digo que até sete. Quando se trata de perdoar, Cristo mostra que o cristão não pode ter temporalidade para fazer isso. V22
g) Fazer contas com seus servos. No reino dos céus, tem serviço e tem acerto de contas. V23
h) E, começando a fazer contas, quem está em dívida com o reino dos céus, um dia essa dívida será cobrada. V24
i) Dez mil talentos. Quem não pode pagar as dívidas pode implorar pela misericórdia. Vv24,26
j) E não tendo ele com que pagar, quem não tiver as suas dívidas quitadas irá para o castigo inevitavelmente. V25
k) E não tendo ele com que pagar, só existe uma forma de quitar uma dívida impagável: é apelar pela compaixão do seu senhor. V26,27
l) Senhor, sê generoso para comigo. Só quando nos prostramos em reverência é que percebemos a generosidade de Deus. V26
m) Movido de íntima compaixão, só mesmo na íntima compaixão de Deus, que uma dívida impagável pode ser quitada. V27
a) Lançando mão dele, claro que aqui Jesus estava contando uma parábola, que no reino dos céus não é assim; quem perdoa deve perdoar. V28
b) Prostrando-se aos seus pés, será que é possível a pessoa que foi perdoada não conseguir liberar o perdão? Vv29,30
c) Vendo, pois, os seus conservos, ninguém ficará satisfeito com a injustiça que se faz com os irmãos. V31
d) Não devias tu igualmente, no reino dos céus, que quem é perdoado deve perdoar. V33
e) Se do coração, o perdão não deve ser exteriorizado, mas deve ser do fundo do coração. V35
f) Assim vos fará também o meu pai; o critério do perdão alcançado por Deus deve ser estabelecido pelos homens. V35
g) Se do coração, o perdão tem mais a ver com o coração do que propriamente com a boca. V35
h) Cada um a seu irmão; o perdão é universal, assim como a fraqueza humana é universal. V35
Ribeirão Preto 13/01/2020
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